28 de agosto de 2010

(...) e ...


Estou andando, andando
Não sei onde vou cair
Só sei que terei que regredir
Mas não poderei esquecer tudo aquilo que vi.

Me embrenho, me tranco, me perco
Olhando pra dentro,
Atrás de um sonho
Que se repete todas as noites
E vejo, são camas, são lençois de linho
É o fexe de luz que surge da janela
Iluminado o vazio mais cheio que conheço.

Em um quarto de sonho
Eu sento e vejo, e sinto
A brisa,o tempo, o cheiro
Em um sonho de quarto
De um quarto de sonho.

Brilhante decisão
Saudosa sugestão
O inconformismo expesso,
Mal passado, intenso
Vulgar decisão do "sempre":

O sempre sentir
O sempre ver
O sempre procurar
O sempre prosseguir.

É um conto mal contado
Rabiscado em papel,
Na bancada de um quarto;
Que quarto entregue ao léu!

Um comentário:

  1. Meu Deus! Cara Vanessa Lisboa. Como está? Estou encantado pelo que vi aqui... não apenas essa poesia... mas as outras anteriores e puxa... eu te falo pessoalmente o que eu achei! Deus te abençoe e até amanhã...

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e awe.. oq achou?

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