15 de setembro de 2010

Prefiro

Eu não quero lembrar de suas palavras
Não quero mais tocá-las
Para não ter que sentir novamente o que senti
Ja provei pra mim mesma que te amo
O relembrá-lo se tornará perda.

Perderei o esquecido, o ultrapassado;
Perderei o superado, o surpreendido;
Perderei o concretizado, absorvido, porém não desmerecido.

Se eu pensá-lo vou trazer de volta a dor.
È amor o te ouvir, mas comprime-me o coração o ter que fazê-lo;
Comprimiria mais  a ausência.
Por isso pergunto: E aí, como estás?

Sem dolo,
Porque o amor que sinto
E o medo de te perder é maior;
Prefiro sofrer ao seu lado
Ao perder-te por um bem-estar,
Que é oposição, se o meu bem-estar
É você.

Te amo demais para não ouvir-te, meu bem
Diga-me tuas palavras,
Que as farei descer ao meu coração, meu bem
E se propagar soando:

Te prefiro...

                                             Te prefiro...

        Te prefiro...

                                                             Te prefiro...

Te prefiro, meu bem.

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